O poder da mudança
O poder da mudança
Mudar é um processo lento que exige de todos um reconhecimento de outros caminhos. O processo de auto-análise é necessário. A etapa mais difícil é perceber onde se cristaliza a repetição das mesmas problemáticas. Justamente nesta primeira etapa há desistência massiva. Deixamos a possibilidade de lado porque é trabalhoso. Os sentimentos de desistência envolvidos são;
- Procastinação; ato ou efeito de procrastinar; adiamento, demora, delonga.
- Negativismo; resistência manifesta e imotivada às solicitações de movimento ou tentativas de mobilização vindas do exterior.
- Medo; estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência. temor, ansiedade irracional ou fundamentada; receio.
- Preconceito; qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico; sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.
Outro aspecto que bloqueia as mudanças são os conflitos entre gerações. A Geração X é uma expressão que se refere à geração nascida após o baby boomn pós-Segunda Guerra Mundia, tende a este movimento de rigidez. O fruto de uma Educação Familiar rígida e baseada na punição e competitividade. Temos a tendencia a não sair do que é trilhado pela maioria, os pre-conceitos são estabelecidos na definição de família, relacionamentos, trabalho, cultura, política, entre outros. Uma sociedade melhor e com saltos de qualidade depende de cada indivíduo e seu desejo de mudança, sair da zona de conforto e reassumir sua existência como única e em potencia.
As mudanças históricas na Educação, Nova Escola, Escola do Milênio, sugerem atitudes diferentes e criam uma geração mais questionadora. A Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da Internet , é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
O fenômeno da Internet socializa a informações-chave, está tudo lá! Mas, percebemos que na prática, não há movimentos construtivos na geração Y que gerem mudanças efetivas na sociedade e em si mesmos.
São choques geracionais e negação de trabalho conjunto, responsivo. Muitas conquistas ocorrem com pessoas extraordinárias, como Madre Tereza, Martin Luther King, Gandhi, entre outros. Recebemos o direito a voto, a qualidade de vida, a legitimidade de opinião, a ciência, porém, a condição humana sustentável e a felicidade devem ser revistas. Por exemplo; o conceito Antropoceno, no qual os vestígios do homem (poluição, consequências da pobreza, uso indevido da natureza, etc.) não seriam resolvidos mesmo sem a presença do homem no planeta alerta para a falta de alternativas e união entre as gerações.
Estamos estafados, submergidos em medos e resistências tolas. Não nos escutamos, imaginamos escutar os demais, nossos filhos, amigos, pessoas com as quais nos relacionamos. Recrudescemos, não nos abrimos, não escutamos, não transformamos porque não estamos transformados.
Será que o refrão de Elis ainda será cantado por nós ?
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..
Que apesar de termos feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..
Sigamos na canção e finalizo este artigo com a mesma letra;
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem...
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem...
Mude; para ser feliz, assuma seu desejo, mesmo que o caminho seja mais trabalhoso! O resultado será pleno!
Cristiane França
Psicóloga UFPR, Especialista em Psicologia do Trabalho UFPR
Mestre em Educação PUCPR
Psicóloga UFPR, Especialista em Psicologia do Trabalho UFPR
Mestre em Educação PUCPR
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