O medo e a culpa




Quando nos acontece algo, fora de nossas expectativas, a tendencia natural é sentirmos medo. Na sequencia, reagimos com fuga, raiva, atacando ou silenciando. Ao fugirmos do problema, ignorando a resposta que nos é requerida geramos dor e medo em nossas consciências. O sentimento de desproteção, não ter segurança e acolhimento para as nossas dúvidas é o combustível do medo. Medo gera angústia, incerteza e pânico. O erro, por mais humano que seja, não é tolerado em uma sociedade castradora como a nossa. Desde pequenos, retiramos a confiança da criança quando não permitimos que possa refletir seus desacertos. Geralmente a criança é punida com menor nota, com reprimendas ou chantagens emocionais. Isto não gera auto consciência, gera apenas medo e baixa confiança. Há outro modo de reagirmos, atacando. Matar ou morrer! A alta taxa de adrenalina diz a nossa mente que não devemos relaxar. Um cérebro intoxicado não reflete, age por compulsão. Não é auto consciente. Infelizmente, na educação de crianças também ensina-se "a lei do mais forte", a "lei do conquistador". Faço aqui uma pergunta; "É isso que deseja para si mesmo" ? 
A percepção de finitude e perda nos choca nessa pandemia, contudo, mudanças ou rever nossos princípios de vida é bem trabalhoso. Começar com um pequeno caderno de anotações sobre suas ideias e desejos é uma possibilidade de compreender melhor aquilo que VOCÊ mesmo quer para si. Em segundo lugar separar aquilo que depende de suas mudanças comportamentais e emocionais, em terceiro lugar dar pequenos passos em direção a esses desejos. Tentar elaborar planos e buscar estratégias em demasia não contribuem para repensar sua vida. Viver é mais simples do que imaginamos. Respire, puxe o ar! Conte até três enquanto puxa o ar, SEGURE (1,2 e 3). Solte, em 3, 2 e 1. Cérebro sem oxigênio está intoxicado, não abre novas janelas! Até mais! 

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